Sexta-feira, 12 de Março de 2010
Entre Trissur e Kannur não há alternativa às estradas nacionais, pelo menos conhecida. As estradas rurais são tão rurais que levaríamos uns dois dias a chegar. Hoje é o dia todo em gincanas de trânsito.
Deixamos o calmo rio Thriprayar e continuámos para Norte, cada vez mais junto à costa. A nacional 17 é uma estrada larga, com bom piso mas que cruza um milhar de cidades e vilas movimentadas. Enquanto estamos em estrada aberta conseguimos fazer boas médias, entre 60 e 80 km/hora. E é uma estrada segura, tem bermas. As bermas são uma via de circulação importante na Índia, é o espaço para onde nos desviamos quando vem de frente um autocarro a ultrapassar um camião, que por sua vez já estava a ultrapassar um rickshaw. Também são a escapatória para nos desviarmos dos carros velozes que ultrapassam os camiões que nos ultrapassam a nós. As bermas são nossas amigas.
Todos os condutores na Índia conduzem no limite. Os autocarros são os mais velozes, têm a frente muito colorida, mas o resto está todo ferrugento, não têm janelas, alguns devem ter o chassis todo torcido pois andam de lado. Vê-los à nossa frente, a 80 km/hora, é ver um fenómeno da mecânica, uma massa enorme, abaulada, que anda com os pneus da frente na esquerda e os pneus de trás na direita.
Ao passar nas vilas e cidades o andamento é lento, tão lento como os peões que atravessam a estrada, indolentes. É necessário ter quatro-olhos e o radar ligado no máximo para evitar os rickshaws que aparecem de todos os lados, as motos que parecem melgas e os camiões que se arrastam com o peso. Mas o perigo é de novo os autocarros. Ultrapassam a alta velocidade mesmo no meio das localidades e travam assustadoramente quando alguém estende o braço. Não há paragens fixas, em qualquer ponto da estrada se pode parar um autocarro. Quando pensamos que o dito vai nas horas, eis que trava violentamente, obrigando-nos a travar a fundo para não chocar com ele. Nem se consegue ultrapassar, pois em sentido contrário vem outro, veloz e ameaçador.
Numa das vilas havia uma festa. Junto à estrada um altar à deusa-mãe, colorido de bordados e pendentes amarelos e brancos e um bando de rapazes novos, tronco nu e um pano enrolado à cintura, tocavam tambores e cantavam. Uma dança ao som do rufar coordenado, gritos e cantigas, muita gente a ver. Um homem rico tinha pago a festa e feito um donativo ao templo para chamar a boa-sorte para si e sua família.
Entre Trissur e Kannur não há alternativa às estradas nacionais, pelo menos conhecida. As estradas rurais são tão rurais que levaríamos uns dois dias a chegar. Hoje é o dia todo em gincanas de trânsito.
Deixamos o calmo rio Thriprayar e continuámos para Norte, cada vez mais junto à costa. A nacional 17 é uma estrada larga, com bom piso mas que cruza um milhar de cidades e vilas movimentadas. Enquanto estamos em estrada aberta conseguimos fazer boas médias, entre 60 e 80 km/hora. E é uma estrada segura, tem bermas. As bermas são uma via de circulação importante na Índia, é o espaço para onde nos desviamos quando vem de frente um autocarro a ultrapassar um camião, que por sua vez já estava a ultrapassar um rickshaw. Também são a escapatória para nos desviarmos dos carros velozes que ultrapassam os camiões que nos ultrapassam a nós. As bermas são nossas amigas.
Todos os condutores na Índia conduzem no limite. Os autocarros são os mais velozes, têm a frente muito colorida, mas o resto está todo ferrugento, não têm janelas, alguns devem ter o chassis todo torcido pois andam de lado. Vê-los à nossa frente, a 80 km/hora, é ver um fenómeno da mecânica, uma massa enorme, abaulada, que anda com os pneus da frente na esquerda e os pneus de trás na direita.
Ao passar nas vilas e cidades o andamento é lento, tão lento como os peões que atravessam a estrada, indolentes. É necessário ter quatro-olhos e o radar ligado no máximo para evitar os rickshaws que aparecem de todos os lados, as motos que parecem melgas e os camiões que se arrastam com o peso. Mas o perigo é de novo os autocarros. Ultrapassam a alta velocidade mesmo no meio das localidades e travam assustadoramente quando alguém estende o braço. Não há paragens fixas, em qualquer ponto da estrada se pode parar um autocarro. Quando pensamos que o dito vai nas horas, eis que trava violentamente, obrigando-nos a travar a fundo para não chocar com ele. Nem se consegue ultrapassar, pois em sentido contrário vem outro, veloz e ameaçador.
Numa das vilas havia uma festa. Junto à estrada um altar à deusa-mãe, colorido de bordados e pendentes amarelos e brancos e um bando de rapazes novos, tronco nu e um pano enrolado à cintura, tocavam tambores e cantavam. Uma dança ao som do rufar coordenado, gritos e cantigas, muita gente a ver. Um homem rico tinha pago a festa e feito um donativo ao templo para chamar a boa-sorte para si e sua família.
100 km de estrada em quatro horas é uma média excelente. A meio caminho entre Trissur e Kannur fica Calicut e a praia de Kappad onde aportou o nosso Vasco da Gama. Desviámos um pouco da estrada principal para visitar a praia, uma língua de areia estreita ao longo da costa, com pontões e um marco alusivo ao evento. Uma pequena placa assinala que “Vasco-da-Gama landed here...”. Por entre os coqueiros, junto à areia, uma pequena aldeia de pescadores, casinhas quadradas, cor de areia, cobertura feita de folhas entrelaçadas e muitas crianças que correm para a pequena estrada para ver as motos e os turistas. Acenam alegremente, pés descalços e sorriso grande.
Finalmente em Kannur, ao cair da noite, saímos da nacional, entrámos numa pequena estrada que cada vez ficava mais estreita, embrenhada na densa floresta de coqueiros, transformou-se numa pista, para chegarmos ao alojamento. Uma casa familiar, quadrada, com paredes cor-de-rosa claro, encaixada na vegetação e em que não se pode entrar de sapatos. Tem uma varanda com cadeiras de pano e cheira a incenso. Os quartos, pequenos, têm uma ventoinha no tecto, uma cama, rede de mosquitos e um banco corrido. O dono, homem forte, usa uma “Lungui” (pano comprido enrolado na cintura), tem um pequeno bigode, olhar afável e sorriso pronto. Recebeu-nos com um Tchai, distribuiu os quartos e perguntou se tínhamos roupa para lavar. Vamos ficar aqui amanhã, dia de descanso.
Todos os quartos abrem para a grande sala, com ventoinhas no tecto que giram sem descanso. Jantámos na mesa corrida ao centro, arroz branco e legumes, servidos numa folha de bananeira. A sobremesa foi polpa de manga. Delicioso. A praia fica lá em baixo, a dois minutos a pé. Também aqui não há Internet.
Quinta-feira, 11 de Março de 2010
Acordámos de madrugada, com o cantar dos altifalantes da mesquita a chamar os fiéis. Às 8:30h saímos do hotel, colina abaixo, passámos de novo pelo centro de Munnar rumo a noroeste. A estrada para sair da cidade é deliciosa, cheira a quente, cheira a aromas, cheira a chá das fábricas onde secam e trabalham as folhas dos arbustos que nascem nas colinas das montanhas à nossa volta. A estrada até Maraiyor serpenteia pela montanha, por entre encostas cheias de arbustos rasteiros de folhas para chá. A paisagem é verde, relaxante, cheirosa, as plantações de chá estendem-se no horizonte até se perderem de vista. A temperatura é fresca, convida ao passeio, convida a parar e olhar. Curvas e contracurvas apertadas, de um alcatrão picado e esburacado que dividem a nossa atenção entre a estrada e a paisagem fabulosa. Ao longo da descida da montanha as plantações de chá vão dando lugar a uma vegetação de árvores dispersas até chegarmos ao vale onde a temperatura aquece, o ar é húmido, cheira a terra molhada, cheira a folhas molhadas, cheira a tropical. A humidade é perfumada, estamos a passar na floresta de sândalo, árvores cerradas que ladeiam a estrada e dão cor à paisagem e aos sentidos. Curioso, a floresta está cercada com redes de arame e as árvores estão numeradas. O sândalo é uma das riquezas desta região, uma das maiores fontes de exportação e os proprietários contabilizam as suas posses em árvores.
Tomámos um “Tchai” no centro de Maraiyor e partimos rumo a Dhali, localidade no estado de Tamil Nadu. Existe uma pequena fronteira entre os estados, uma cancela accionada manualmente, onde apenas os carros param e são olhados rapidamente por um guarda. Na Índia, as motos não param em fronteiras de estados, não pagam portagens nas pontes e passam ao lado das barreiras de controlo da polícia.
As estradas no Tamil Nadu estão em melhor estado, são largas, sinalizadas e têm menos tráfego. Conseguimos atingir uma velocidade estonteante de 80 km/hora, uma deslocação vertiginosa neste País. A estrada ajudava, chamava a enrolar punho, estava limpa de carros, tinha boa visibilidade. Ao terceiro dia, finalmente percebemos que as Royal Enfield até aceleram. Atravessamos a planície por entre plantações de coqueiros, campos cultivados, casas coloridas e crianças que acenam às motos barulhentas que transportam pessoas com casacos vestidos neste calor. O almoço foi estranho, um pequeno restaurante no centro de Anamaca, onde nos serviram um “Massala Dosa” um crepe frito feito de farinha de milho, com recheio de batata, cebola e molho de especiarias, servido num prato forrado com uma folha de bananeira.
Rumo a Trissur, saímos do estado de Tamil Nadu, para entrar no Kerala de novo. A estrada mudou como por milagre. É estreita, com trânsito caótico, perigosa. Somos ultrapassados por carros apressados que se deslocam pelo meio da estrada e apenas reduzem quando, em sentido contrário, camiões e autocarros ultrapassam camiões e autocarros. Uns 60 km de estrada muito movimentada que nos deixaram exaustos. Depois tivemos de atravessar a cidade de Trissur, uma prova de perícia e sangue frio, uma aventura que não há palavras para descrever.
Sair das cidades na Índia é a melhor coisa que se pode fazer neste país. As cidades são caóticas, sujas e feias, são quilómetros de confusão, barulho e calor e os arredores depósitos de lixo à beira da estrada. Quando nos afastamos, começa a Índia rural, aquela que vale a pena vir para conhecer.
No centro de Trissur perdemo-nos na confusão e encontrámo-nos de novo todos no último cruzamento que falhámos. Rodeámos a cidade rumo às margens do rio Thriprayare e, finalmente, já ao cair da noite, após 250 km, chegamos ao destino. Estava um calor escaldante e um grau de humidade terrível. Parecia que estávamos numa sauna, nada consegue ser seco, tudo transpira, nós, as árvores, a terra, o rio. O alojamento fica em cima da água, o ar condicionado só funciona às vezes, há quebras de luz constantemente. Jantámos sob uma luz mortiça, arroz frito com legumes, carne picante, peixe picante, caril, iguarias que ainda nos fizeram suar mais. Mais um Hotel sem Internet.
Quarta-feira, dia 10 de Março de 2010
O dia começou cedo. Temos 185 km para fazer até Mannur. Em termos ocidentais, esta distância nem é distância. Mas na Índia, é uma longa e difícil jornada.
Percorremos de novo a estrada junto à costa, serpenteando pelas aldeias até Kochi, desta vez para rumar ao interior do país, direcção Norte. Nos arredores de Kochi o nosso guia fez uns desvios para evitar o centro da cidade, uma gincana pelos bairros periféricos, ruas estreitas com lixo nas bermas, muita gente, carros e carretas carregadas, estradas entupidas de trânsito. Vinte quilómetros e uma hora depois, circundámos a grande cidade e apanhámos a estrada nacional 49 rumo às montanhas (“Gats”) Ocidentais.
Até Kotamangalan a estrada é complicada, estreita e movimentada, passa por muitas vilas e cidades Os camiões circulam em alta velocidade, os autocarros circulam em altíssima velocidade e os carros circulam em turbo. Depois há os rickshaws e as motos que cruzam tudo e todos. A circulação é como as marés, agora vão todos para lá, camiões passam a correr por rickshaws que vão pela berma, autocarros passam os camiões na faixa contrária e ainda alguns carros passam apressados em terceira fila. De repente vêem todos para cá, a visão abarca uma frente de três veículos a ultrapassarem-se desenfreadamente, na nossa direcção, a apitar continuamente. Só me apetece voar.
Depois começa a subida da montanha. Há menos trânsito e a estrada também é mais estreita. Parámos num restaurante à beira da estrada, veio o dono a correr para nós. Frango para todos, em molho picante, tapado por arroz branco. Eu pedi qualquer coisa “not spicy”, comi arroz frito com legumes, aromatizado, saboroso, uma delícia. Não havia talheres, comemos com colher. Os indianos espalham o arroz e os molhos num prato grande, enrolam com as mãos e comem. Mão cheia, polegar recolhido, levam à boca e o polegar empurra para dentro da boca.
A estrada da montanha serpenteia por paisagens verdes a perder de vista. Há pequenas aldeias de casinhas arrumadas e coloridas. Pintadas de cores suaves, azul, verde marinho, cor-de-rosa. Parecem casinhas de brincar, rodeadas de coqueiros e bananeiras. As igrejas católicas alternam com templos hindus, muito coloridos, altares com figuras de vários braços e pernas, assentes no alto de uma escadaria de cores garridas.
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Parámos para descansar junto a um colégio para raparigas “Fathima Matha”. Era hora de saída da escola, um banco de rapariguinhas estendia-se pela estrada à espera de transporte para casa. Com camisas brancas, saias azuis e lacinhos rosa no cabelo, vêem falar connosco, sorriem, perguntam o nome, de onde somos. Gradualmente vão embora em autocarros sem janelas e ferrugentos, ou apertadas em rickshaws. Do outro lado da estrada, uma figura da Nossa Senhora de Fátima olha para a paisagem.
Durante a paragem, alguns queixaram-se das motos, a quarta mudança salta e a moto fica em ponto morto. O mecânico sorridente não se preocupa, diz que é normal “No problem. Go back and came again”. Tivemos de sorrir também com aquela resposta alegre e divertida. Mais uma para registo de viagem.
Munnar fica a 1.500 metros de altitude, cidade que é um centro mercantil das plantações de chá. Ao aproximarmo-nos da cidade as encostas enchem-se de plantas de chá, rasteiras, cheias de folhas, pequenos tufos de vários tons de verde, conforme a exposição ao sol. Ao longe, a grande montanha, despida, escarpada e castanha, imponente a dominar. A temperatura arrefeceu, o ar está mais seco, pela primeira vez deixámos de transpirar continuamente.
O Hotel fica no topo da cidade, tem bungalows sobre a encosta e ar condicionado. Não tem Internet. Mas da varanda do quarto vê-se um pôr-do-sol divino.
Terça-feira, dia 9 de Março de 2010
Hoje fomos preguiçosos. Só saímos para a estrada às dez horas da manhã. O dia está reservado para deambular pela região, visitar a cidade de Allepey, considerada a Veneza da Índia. Uma cidade de casas escuras e sujas, com lixo nas ruas e dezenas de canais que atravessam a cidade. Há barcos que transportam passageiros, há barcos que são casas onde vivem famílias, há barcos de aluguer para passeios. Nos muros dos canais, vivem milhares de barcos, cascos em madeira, casas construídas com folhas de coqueiro entrelaçadas. Parámos para umas fotos junto a um pequeno canal e logo os habitantes dos barcos mais próximos vieram tentar conversar. O Inglês da maioria dos indianos é difícil de perceber, palavras soltas com uma pronúncia impossível. Reparámos que um dos barcos tinha um aparelho de ar condicionado encaixado no tecto entrançado.
Conduzir no centro de uma cidade na Índia é a maior aventura que tive até hoje. A confusão de trânsito é inacreditável, não há regras, não há semáforos, há apenas carros, rickshaws e motos por todo o lado, muito rápidos, parece um novelo de linha que embaraça e desembaraça milagrosamente sem ninguém chocar com ninguém. Os cruzamentos são uma prova de resistência, de audácia e de perícia de condução. Não se pode parar à espera da nossa vez porque ficaríamos o dia todo no mesmo sítio. Descobrimos uma técnica interessante: aproximamo-nos, entramos no cruzamento devagar, todos juntos, compactos e ficamos ali a marcar posição. O roncar dos motores, a visão de uns estrangeiros vestidos com fatos estranhos e que ainda se atiram ao trânsito deve impressionar os indianos que param a olhar e acabam por dar passagem ao compacto de motos que lentamente avança por entre os centímetros livres.
Um passeio até ao mar e descobrimos uma praia de areia branca e escaldante, uma costa de muitos quilómetros sem ninguém. O calor é abrasador e um café com ar fresco convidou-nos a entrar. Um chá preto e uma hora depois, decidimos almoçar umas sandes de omeleta, feitas em pão de forma, cortadinho em triângulos, barradas com manteiga e recheadas de cebola.
Por uma estrada pequena e com pouco trânsito, viramos para o interior até ao lago Vembanad, de águas calmas e margens de coqueiros, onde habitam dezenas de “boathouses” para turistas. Um cais comprido onde amarram barcos enormes, com vários quartos, que os donos alugam para férias ou para pequenos cruzeiros no lago. Mal chegámos vêem logo oferecer os serviços, convidam-nos a entrar para ver, fazem-nos preço rapidamente. Para oito pessoas, um passeio no lago de um dia e uma noite, todas as refeições incluídas, dava um equivalente a 300 euros para o grupo. Teria sido interessante se houvesse tempo.
Na volta para o hotel encontrei um ciber-café. Finalmente Internet à vista. O Hotel não tem e, ao que parece, acesso à Internet não é fácil de encontrar neste país. Levava o texto e as fotos numa Pen e consegui actualizar o blogue. Mas não me sai da cabeça o contraste entre um país que é considerado uma potência no software e depois não há pontos de acesso à Net. Isto não vai ser fácil.
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Finalmente novidades!!!!Esperavamos ansiosamente pelos relatos/descriçoes MAGNIFICAMENTE escritos pela Paula! Estamos tao longe mas é como se já conhecessemos um pouco do país! Deve ser um cansaço brutal estar sempre alerta no transito, mas deve compensar conhecer um povo tao diferente!! Adorámos a foto de todos! Comprovar que estao inteiros!Continuaçao de boa viagem.
ResponderEliminarIsabel Casaca
No news good news! OK, era verdade mas prefiro assim, quase ao vivo e a cores!
ResponderEliminarBela viagem bem ilustrada pelas descrições que aguçam o interesse. Existem lugares onde não se podem medir distâncias em Km e parece-me que esse é um deles. As horas talvez sejam mais fiáveis!
Eu cá me vou roendo de inveja (da boa) espreitando estes relatos.
Continuação de boa viagem. Até já!
Estamos todos aqui em casa a ver o blog (eu, G. avó nina e o avô Fausto, a mãe do G. e o João Fausto que continua na barriga). A avó Nina manda dizer: "Bueno, bueno, vai em frente!!; O avô perdeu o piu!; O G. e a mãe desejam boa viagem, bom regresso e cuidado com as curvas e a avó acrescenta "curvas humanas e urbanas"!
ResponderEliminarBeijos de todos para todos!
Excelente descrição... e no melhor estilo P.Kota!
ResponderEliminarA forma de "circular" na Índia está visivelmente a impressionar-te. Não sei se te apercebes de que não há dia em que no teu report não te "surpreendas" com a vertigem desordenada dos rickshaws, camiões, peões e demais ocupantes dessas estradas. :)
A disponibilidade de internet pouco ou nada tem a ver com a capacidade de produzir software. Sei que em Goa é relativamente fácil encontrar cybers mas apenas na cidade - nos países pobres é em geral bem mais fácil encontrar net pública do que nos países desenvolvidos, onde quase todos a têm em suas casas. Mas a facilidade deve estar confinada às (grandes?) cidades que, como indica o relato, têm evitado. A Índia é como dizes: um dos países do mundo com maiores contrastes. A mais avançada ciência e tecnologia e a extrema pobreza de mãos dadas.
Apreciamos deveras a teu comprometimento em ir contando essa aventura à fiel e "faminta" (de notícias) audiência. Se nos é permitido "discos pedidos" à fiel escriba, conta também um pouco sobre o grupo, sobre as impressões de todo pessoal.
Continuação de óptima e segura viagem e muito obrigado pelo relato em directo.
Zé Paulo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarObrigado pelo o vosso relato da viagem, la vivi um pouco mais da vossa aventura, todos os dias tenho dado uma espreitadela para saber por noticias, pois queria saber que estava tudo a correr bem, gozem todos os minutos e o meu dezejo.
ResponderEliminarUm abraco de um amigo.
Estou muito grato pelo relato que tem feito da vossa viagem, será uma viagem inesquecivel, conhecer novos habitos e costumes novas gentes é muito agradável. Mas segundo estão a relatar conduzir ai é uma grande aventura, faço votos que corra tudo sem grandes problemas.Um abraço ao meu amigo António Emidio Sardinheiro, cumprimentos a todas e todos, bom passeio e boa viagem.
ResponderEliminarcontinuacao de boa viagem para todos
ResponderEliminarpois como vais relatando esse pais e mesmo um pais de contrastes
um abraco para todos
Continuamos todos a babar-nos com os relatos desta fantástica viagem. Utilizando o título da crónica "be indian" acrescentando "don't worry be happy "
ResponderEliminarboa boa! que terra linda! enfim os motões são bem á maneira! continuação de boa viagem para todos e acima de tudo diverte-te!
ResponderEliminarSó posso dizer obrigado por terem partilhado a vossa aventura.
ResponderEliminarExcelente relato, bem ilustrado de fotos e palavras!
ResponderEliminarContinuas a escrever bem, Paulinha...Abração!
Álvaro
Olá Paula,
ResponderEliminarSou amiga da Paula, e, visitei o seu blog a convite dela.
Simplesmente, fantástico, imagens fantásticas e, relatos compreensivos.
Foi um prazer.
Ana
Fiquei sem palavras paula
ResponderEliminarbeijinho grande e boas voltas parabens, mulher de coragem
Toze
ola Paula Kotta
ResponderEliminarpeço desculpa por estar a escrever para aqui, mas como não encontro outro contacto, tomei essa liberdade...e como vem no seguimento de outras viagens fantasticas, aqui vai.
Eu e uma amiga minha estamos a planear ir ao Mali passando pela Mauritanea.
gostavamos de ter mais algumas informações, nomeadamente se é prigoso passar a mauritanea, se é necessário apresentar algum tipo de vacinas etc. gostaria tb de ter o contacto da dona do hotel sahara em nouchaut. ela seria portuguesa de acordo com o diario da viagem à guiné.
o meu contcto é pfcq.arq@gmail.com
muito agradecido
Filipe