À descoberta do Sul da Índia, uma viagem na mítica moto Royal Enfield, pelos estados do Kerala e Karnataka, entre 6 e 21 de Março de 2010. Partindo de Kochi rumo a Goa, por estradas junto à costa e incursões pelos Ghats Ocidentais, vamos conhecer as gentes, os mosteiros e templos, admirar as paisagens, visitar reservas naturais .... enfim, juntar dois amores: Viajar e andar de moto.

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We are in Índia

Segunda-feira, dia 8 de Março de 2010

Saímos cedo, pelas 9 horas estamos na estrada, direitos a um posto de abastecimento, onde curiosamente só trabalham raparigas. As bombas não têm sentido de abastecimento, as motos vêm de todos os lados e o que consegue furar abastece primeiro. Vamos fazer os cerca de 80 km até Kochi, visitar a cidade. Levámos três horas a chegar lá e fomos bem depressa.

Conduzir a uma velocidade de 60 km/hora é uma aventura, mais complicada que evitar os carrinhos de choque numa feira. A 40 km/hora é conduzir a uma velocidade bem rápida nestas estradas estreitas e movimentadas.

Não existem sinais de trânsito e se existem são apenas para decorar a estrada. Os piscas são rectangulozinhos coloridos para adornar os camiões e os autocarros, não há regras de trânsito, mas consegui ver uma meia dúzia de motos a levantar o braço para mudar de direcção. Até fiquei espantada. A buzina é a rainha da estrada, a buzina é sinal de ultrapassagem, a buzina é sinal de que estamos aqui. Uns 40 km após estarmos na estrada, a minha buzina ... avariou. De repente senti-me completamente invisível, desprotegida, fiquei com medo. Não conseguia ultrapassar pois ninguém dava por mim, nem o barulho mecânico do motor da Royal era suficiente para avisar os calmíssimos transeuntes do meio da estrada que eu ia passar. Encostei logo e esperei pelo mecânico. Fiz-lhe sinal de kaput pi-piiiii. Ele entendeu e ficou preocupado. Desligou fios, ligou fios, deu umas cacetadas na máquina e buzina de novo. Suspirei de alívio. Estava pronta para seguir viagem.

Conduzir pela esquerda é curioso. Ainda não percebi se é mesmo pela esquerda que se conduz na Índia, pois todas as partes da estrada são utilizáveis, com maior destaque para a faixa do meio, aquela linha intermitente ou contínua que mais parece um indicador de caminho para os condutores. As bermas também são uma via de deslocação, curiosamente pela direita, andamos pela esquerda mas com carros e motos e bicicletas pela nossa direita e pela nossa esquerda e de frente, de todos os lados. Fiquei a saber que numa estrada estreita na Índia cabem dois rickshaws, uma moto Royal e ainda um peão impávido e sereno.


Parece uma chuva de meteoritos, os carros, os camiões, os rickshaws, as motos, as bicicletas e os peões calmamente no meio de estrada, passam por mim, vertiginosamente, não que se ultrapassem os 40 km/hora mas pela quantidade do movimento à nossa volta.

Os indianos vivem a duas velocidades, com muita calma e com muitíssima calma. Os primeiros são os stressados, raros mas que se notam logo, são os que se desviam na estrada. Todos os outros são muitíssimo calmos, tão calmos que nem ouvem as buzinas, não querem saber, vão passando para o outro lado da estrada, param e olham-nos e seguem então ainda mais calmamente.

O trânsito vem de todos os lados, numa velocidade vertiginosa, os que vêem de frente são os mais perigosos. Autocarros sem vidros e cheios de pessoas ultrapassam camiões, sempre a buzinar, rickshaws ultrapassam rickshaws e carros, sempre a buzinar, aparece aquilo tudo de frente e nem sabemos para onde nos desviarmos. Não nos desviamos, buzinamos também.






Andámos por estradas secundárias e por estradas rurais, estreitas e com buracos, com manchas de areia a saltar das bermas, com filas de raparigas de saias de pregas violeta escuro e camisas aos quadrados, em grupos a sair das escolas, caminhando pela faixa de rodagem, sorrindo e acenando meio envergonhadas e divertidas. As crianças também acenam aqueles fatos esquisitos e capacetes curiosos; devem ser loucos em andar por aqui tão vestidos com este calor.

A paisagem é fabulosa, palmeiras e palmeiras, árvores densas, vacas e cabras. Muita água, rios e lagos. A estrada até Kochi vai sempre junto à costa, passamos por pequenas aldeias de pescadores que pescam com umas redes gigantes, suspensas por um intrincado mecanismo feito com troncos de árvores que baixam até à água e uns minutos depois levantam com peixes a saltar.

Há pequenas vendas ao longo da estrada, onde vendem bananas, especiarias, frutos secos, bolachas, brinquedos, biscoitos, lenços e roupas. Parámos numa, queria comprar umas bolachas para ir trincando ao longo do dia. Todos os pacotes estavam fora de prazo, alguns eram de 1999. Custam 7 rupias (15 cêntimos). Disse ao dono da loja, que não, não queria, disse-me que fazia desconto, vendia por metade do preço. Acabei por comprar um pacote de banana frita, tal e qual as nossas batatas fritas de tão fininhas que eram.

Chegados aos limites da cidade de Kochi, era hora de almoço. Num restaurante à beira da estrada, com uma esplanada no primeiro andar, sentamo-nos e bebemos uma dúzia de garrafas de água. O calor é muito, a humidade ainda maior. Estamos pegajosos, molhados, cansados mas com os olhos brilhantes e ar entusiasmado desta primeira lição de condução na Índia. A comida soube-nos a manjar dos deuses, não era picante, tinha sabores fortes e estranhos. Arroz branco, legumes e um caldo de peixe que o Marcelino gabou ser uma carne muito bem cozinhada.

Deixámos por ali as motos e apanhámos dois rickshaws até ao centro da cidade. Mais uma aventura vertiginosa por um emaranhado de rickshaws e motos, razias e tangentes milimétricas. Andámos pelo bairro judeu, ruas e ruas cheias de lojas de roupa, artesanato, velharias. Os preços não são baratos, pinta de turista paga mais.

O regresso, a meio da tarde foi mais fresco, já mais descontraído, já mais habituados ao frenesim das estradas da Índia. A meio caminho do hotel, parámos num casebre escuro, sujo mas fresco, onde provámos o famoso “Massala Tchai”, um chá típico indiano, que leva leite e especiarias. Feito por uma indiana que tinha uma espécie de cozinha, juntou umas ervas já misturadas dentro de um boião de metal, leite e chá preto, passou a mistura de copo em copo até fazer espuma e serviu em copos de galão. Era saboroso, estava a escaldar, foi fantástico!







Domingo, 7 de Março de 2010

Tenho sono. Estou moída. Três aviões e 24h depois chegámos ao destino. Mal se abriu a porta do avião o calor entrou, a humidade colou-se ao corpo, o cheiro despertou os sentidos.

Estivemos em Mombai (Bombaim) umas boas horas para fazer o transfer para Kochi, num aeroporto velho e esburacado, com corredores que cheiram a mofo e carpetes do século passado. Mas o sistema de controlo de polícia é dos mais avançados do mundo, tão tecnológico que tive de passar o controlo, descalça,  porque as botas fizeram apitar o detector de metais. Até os parafusos do ombro do João Casaca fizeram disparar os alarmes e as luzinhas todas; o coitado do João ali no meio com a polícia toda a olhar, só se ouviam apitos.

Cansada de uma noite dentro de um avião cheio, com o ar condicionado gelado, passageiros a ressonar e crianças a chorar, não preguei olho. Adormeci no aeroporto de Mombai, enquanto esperava o último avião, para me esquecer do estômago que reclamava o almoço. Chegámos a Kochi ao meio da tarde, com um calor sufocante. Três táxis levaram-nos até ao hotel, vertiginosamente, por uma suposta auto-estrada onde centenas de motos com famílias inteiras cruzam em todos os sentidos, veículos de todo o tipo nos fazem razias milimétricas. O condutor do nosso táxi nem pestaneja, apita e segue. Está contente porque hoje é Domingo e há pouco trânsito.

Foto de António Perdigão

Há centenas de rickshaws, motos pretas com três rodas e uma capota atrás por cima de um banco para três pessoas. Há camiões que transportam água, há camiões coloridos que transportam tudo, um deles vergado sob o peso de toneladas de bananas. Há também muitos camiões estacionados à beira da auto-estrada com desenhos coloridos, alinhados, talvez à espera de clientes. Mas o trânsito é intenso e caótico, carros e autocarros, camiões e rickshaws, todos aceleram diabolicamente, todos se ultrapassam, a prioridade é a do que tiver maior tamanho.


O Hotel é de um Hungaro, o Alfred, nascido na Transilvânia, olho azul brilhante, anda sempre descalço e com um pano da loiça pendurado no cinto. Deu-nos as boas-vindas efusivamente, “estão à vontade, aqui é tudo família”. Mas nesta família o chuveiro apenas pinga umas poucas gotas até que o empregado indiano vá abanar a mangueira. Há uma ventoinha gigante no tecto do quarto, que faz um barulho de motor de barco; há um ar condicionado que apenas funcionou depois de pedir uma dúzia de vezes as pilhas para o comando. O Alfred foi tirar as pilhas do comando do quarto do João e do Emídio que passaram as primeiras horas da noite a suar até que vieram pedir o meu comando para conseguir ligar o ar condicionado deles.

No átrio há uma pequena piscina com água azul forte, uma relva rala e muitas palmeiras. O jantar foi delicioso: arroz branco, legumes e uma outra coisa que não sei o que era, mas que sabe muito bem.

Lá fora, no estacionamento estão as oito motos Royal Enfield, alinhadinhas, reluzentes, umas pretas outras cromadas, à nossa espera para ir para a estrada. Como alugamos muitas motos, a empresa deu-nos um mecânico e um carro de apoio e ainda temos um guia que conhece as estradinhas secundárias todas que nos vão levar até Goa.


  Foto de Rui Marcelino

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29 comentários:

  1. Olá Paula,

    sou uma colega da Deloitte do escritório do Porto, e atrevi-me a escrever-lhe, pois como eu a "invejo", adorava fazer o mesmo que a Paula, mas está cada vez mais difícil. Tb sou louca desde que me conheço por motos, mas a minha por enquanto ainda é uma honda 50cc, mas mesmo assim vou para todo o lá e sempre sózinha com eu lhe chamo a "minha todayclooney".
    Desejo-lhe uma boa viagem, ..... e "boas" curvas.
    Regressem são e salvos, mas com uma alma ainda maior.......
    kisses
    Maria José Ribeiro (Deloitte, Porto)

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  2. Olá!
    Muito bom poder seguir a vossa viagem... continuem a postar sempre que possam! Depois quero saber como explicaste que apitavas por causa dos parafusos!!
    O João Fausto continua muito sossegadinho e sem vontade de vir ver este mundo do lado de fora da minha barriga...
    Cuidado com o trânsito!
    Beijinhos
    Catarina Casaca

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  3. hi,hi, hi,!!!grandes vadios, a Sra jornalista tem mão para a escrita,já não era novidade, cuidado com os Indios, dá um abraço ao grande Casaca, continuação de boa viagem.
    Até me mordo todo de inveja......vou já beber umas fresquinhas só para vos chatear.

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  4. Lá para Setembro do ano passado "emailava-me" a Paula a pedir se eu podia averiguar da seriedade da Vintage Rides, empresa com evidentes raízes em França que organiza viagens na India. "Uns amigos" estavam a pensar ir até ao país. Mal sabia eu que ela estava no "gang". :) Há um mês atrás contou-me os planos do grupo de tugas que vão andar a descobrir o sul da India de moto. Finalmente já nos embalam com a sua prosa e fotos de um país cheio de contrastes! Uma excelente viagem para todo o grupo e nós continuamos daqui "colados" a seguir a vossa aventura.

    Zé Paulo.

    PPS: Para a Maria José: se a sua máquina de duas rodas é a que estou a pensar, há muito mais viagens para fazer nela do que talvez sonhe... :)

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  5. Paula, GRANDE REPORTAGEM! FANTÁSTICA! Acho incrível como é que consegues daí escrever toda esta panóplia de informações!

    PPS: Para a Maria José: eu não ia muito nas histórias do Zé Paulo.

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  6. Ao ler a vossa primeira (na ìndia) alucinante viagem de mota quase que dei por mim a desviar-me de um rickshaw.Como já nos vem habituando, a Paula consegue "filmar" esta realidade fantástica que é a Índia. O pormenor do ar condicionado é delicioso . Admito que o João tenha sentido mais a sua falta porque o barulho sempre abafava o ressonar do Emídio . Divirtam-se e um grande abraço (invejoso). António

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  7. Porreiro, pá! (onde é que eu já ouvi isto?!)
    Gostei do relato mas por favor mantenham-se alerta e reforcem as buzinas!
    Venha mais um relato!
    Abreijos!

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  8. Incrivel! As descriçoes estao tao bem relatadas e reais, quase temos a sensaçao de lá estarmos, tambem! Já deu para perceber que é um turismo bem dificil, mas provavelmente único!
    Continuaçao de boa viagem.
    Carolina e Isabel

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  9. Fantástico!!
    Já te dei os meus parabéns por mais uma grande aventura!
    Mas agora, depois do início desta crónica e já com algumas fotografias publicadas, tenho a acrescentar um outro sentimento... Inveja!!!!

    Que tudo corra, pelo menos, tão bem como desejas!

    Beijinho!

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  10. Vou vivendo um pouco com vocês (qe não conheço senão o João) a aventura!
    João take it easy! As fotos são lindas, adorei a do barco (?). Vão com cuidado, mi raccomando... Sei que o trânsito ai não é para brincar, disse a Gui!
    Jana

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  11. Cá estou eu atenta, entusiasmada e invejosa também da vossa viagem. Beijos da mana amiga Mané Casaca

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  12. Carissimos viajantes Indianos ..ihihihi

    Estou adorar as cronicas da v/ escriba, ela é espectacular...
    Emilio e especialmente o João, cuidado com esse kamikazes..
    Mandem fotos e gozem isso ao máximo !!!!
    Um abração

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  13. Olá Paula, obrigado por nos levares à pendura. Que tudo corra pelo melhor, tira muitas fotos e tem cuidado com os gatos grandes com listras... :-)
    Bjnho

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  14. Depois de tanto pormenor no comentário que quase nos coloca a ver o que voces veem, só fica mesmo a faltar a descrição dos odores locais. Principalmente por baixo dessas vossas fatiotas bem quentinhas e aconchegadas... he he.
    Boa viagem! Divirtam-se e tirem muitas fotos para irmos acompanhando. Que inveja...
    Nuno e Monica

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  15. João, as fotos estão fantásticas, estivemos todos a "espreitar" o vosso blog, um grande abraço, devem de estar "nas nuvens" com toda esta aventura, continuem, está um optimo trabalho... Um grande abraço!!

    João Santos

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  16. paula ... tarde tardissimo, mas mal comecei a ler foi até ao fim ... com uma ligeira interrupção de pico de boa disposição, cheia de gargalhadas que não me deixaram ser perceptível na leitura do teu relato do transito (só tu para me pores a rir assim depois de um dia tramado)... adorei o kaput pi pii e que os + perigosos são os que aparecem de frente e que a faixa mais concorrida é a do meio ... etc etc .... continuarei atenta :)
    continuação de mega viagem! tratem bem o mecânico, já te safou de seres invisível. Xuac
    Patrícia

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  17. Espectacular!
    Admiro a minuciosa descrição. Que bom saber como estão a viver esta aventura.
    Aqui acompanhamos, curiosos, todas as novidades!
    Que saudades!!!

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  18. Fantástico!!!!
    Só me vem esta palavra à cabeça para descrever tanto o teu relato como a viagem MARAVILHOSA que vocês estão a levar a cabo!
    Fartei-me de rir... olha que aquela do Kaput pi-piiii e comeres, gostares mas não saberes muito bem o que ingeriste...eh eh eh eh eh
    Paulinha...diverte-te muito e vai contando novas aventuras.
    Beijocas
    Alexa

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  19. Manuel Elias disse..
    Visualizei hoje a vossa primeira crónica, da fantástica viagem que estão realizando.Só conheço o João Manuelque teve a feliz lembrança de me enviar o vosso Blog com a notícia da viagem que íam empreender.Conheço apenas dos anos 50, Goa e Damão onde fui obrigado a permanecer cerca de 2,5 anos...Goa é muito bonito e João Manuel , não sei se viste a msg que te enviei, o Hotel em Goa que não conseguiste visualizar na net, pq colocaste uma letra mal é o Mandovi.Que continuem uma óptima viagem que nunca mais esquecerão e me causam inveja mas sem moto.,..pois na minha idade já não dá...como te disse João Manuel o meu transporte em Damão era normalmente a moto mas...tinha 22 anos..Continuo interessado a acompanhar a vossa viagem...Boa continuação da mesma e um abraço mesmo para os que não conheço...

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  20. Simplesmnete deliciosa toda a tua narrativa até ao momento Paula, parece mesmo que estamos aí contigo a sentir e provar todos esses sabores.

    Diverte-te e conta-nos mais um pouco.

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  21. Gozem bem a Indía, é de certeza única.

    Por mim visito-vos Domingo para saber mais e depois vou para a Guiné, mais concretamente para Bafatá. Quando regressar já cá estão, e temo não ter acesso fácil à Internet.

    A Clara e a Marta estão boas e amanhã (de dia) mostro-lhes as fotografias do avô a andar de moto.

    Um abraço,
    João Diogo

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  22. Boas. Não há por aí um gajo de Alpiarça?
    Ou já o perderam?
    Ou será que ainda não conseguiu fechar a boca de espanto, perante aquilo que vocês (e nós aqui também) estão a ver e a viver?
    Mas há um remédio: ponham-lhe uma pedra (lavada) na boca.
    Como eu também gostaria de estar aí.
    Para o gajo de Alpiarça, para o Casaca e para os que não conheço, um abraço, continuação de boa viagem e de mais lindos relatos.
    Ricardo Hipólito

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  23. Oi amiga,

    Como sempre cá estou deste lado acompanhando as vossas aventuras. Tudo de bom para vocês e muita sorte. Beijos
    Dulce

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  24. Saudações aos motard na India, pelo que ouvi dizer as estradas foram pavimentadas e os condutores locais se desviam para voçês passarem e que o caos era apenas um mito.... hehehe Estou a brincar, um grande abraço a todos e aguardo novidades aqui no blog em breve, atentamente "O Filho do Emidio" olhem bem por ele que ele faz cá muita falta.

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  25. Paula fabuloso só possso dizer isto...fabuloso!!!
    eu á india já não vou, já conheço tudo.....com uma descrição deste nivel....obrigado amiga!!!

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  26. Amigos extraordinários, viajantes que nos fazem pequeninos, crónicas que nos fazem sonhar.

    Que tudo continue como vocês planearam, imaginaram, sonharam.

    Para mais tarde nos contarem "ao vivo" em volta dumas 'bejecas'.

    Regressem bem.

    Alby

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  27. Continuo a adorar tanto a prosa como as fotos. Ainda não vi foi nenhuma foto dos alojamentos onde têm ficado. É esquecimento ou é para poupar alguém ? Um abraço para todos

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  28. Parabens Paulinha (Marcelino).
    Feliz aniversário.
    Espero que todos estejam bem. Nós estamos a acompanhar e a adorar os deliciosos relatos.
    Ah ! já agora, um cumprimento especial aos pais aventureiros. E o Rui Marcelino ? Como se tem dado com o picante ?
    Abraços do Minho

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  29. Olá Paula, Parabéns. :)

    Está fantástica a Crónica. Adorei a leitura e as fotos que apresentas. A maneira como descreves tudo é altamente. Que possa continuar a desfrutar de mais aventuras tuas.

    Boas viagens.

    SimoneMarta

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